Há algumas semanas, uma notícia sobre um assassinato em Belo Horizonte nos chamou a atenção: uma síndica foi esfaqueada por uma moradora do condomínio após ir até o apartamento da vizinha para saber o motivo do barulho e choro excessivo de uma criança (clique aqui para ler a reportagem).
Claro que, casos como esses, são raros, mas é inevitável não levantarmos algumas reflexões, já que, o dia a dia em condomínios pode gerar muitos conflitos. Um dos objetivos do conteúdo compartilhado aqui neste blog é justamente evitá-los. Abaixo, segue uma lista de “palavras mágicas” que tornam o dia a dia em qualquer contexto melhor.
Tolerância
Independentemente de onde moramos, trabalhamos ou convivemos, uma coisa é certa: há situações na qual discordamos e gostaríamos de mudar, mas nem sempre podemos. Por isso, precisamos sempre de uma boa dose de tolerância para compreender um colega de trabalho de difícil conviver, a criança do vizinho que passou perto da sua janela falando mais alto etc. Você não precisa abrir mão de direitos, mas o bom senso é sempre um excelente recurso.
Respeito
Exercer a tolerância não costuma ser fácil. Mas, quando há respeito em qualquer relação de convivência, tudo fica mais fácil. Sempre falamos aqui no blog sobre as questões rotineiras em condomínios, como som alto, desentendimento com vagas na garagem etc… Entretanto, o respeito, muitas vezes, será exercido em situações aparentemente mínimas, como ouvir a síndica que foi até a sua porta saber se algo está errado.
Senso de Coletividade
Ao morar em um condomínio, você automaticamente compartilha muitas coisas com os vizinhos. Áreas comuns, portarias, elevadores e escadas são apenas alguns exemplos. O senso de coletividade é importante na maioria das situações da vida, mas, para quem mora em condomínio, é fundamental.
Entendimento do sistema de administração e hierarquias
Por mais adultos e autônomos que sejamos na nossa vida pessoal, outros sistemas que participamos exigem respeito a autoridades e hierarquias. É assim no trabalho, na faculdade etc. No condomínio, o síndico não é dono do prédio ou chefe de ninguém, mas ele tem uma função de representação que precisa ser respeitada. Quando ele (a) bate à porta de um vizinho para adverti-lo sobre o excesso de barulho, por exemplo, ele está exercendo o que se espera dele: trabalhar para o bem comum, carregando, naquele momento, as dores e necessidades de todos os condôminos.
O que realmente vale a pena?
O bom clima, a paz e, sobretudo, a vida, valem mais do que conflitos. Que tal pensarmos em uma vida com menos brigas nos condomínios, discussões no trânsito e desentendimentos desnecessários? Fica a nossa reflexão.
Você também vai gostar de ler:
Síndico(a): herói da vida real
O que você tem feito para ser um bom vizinho?
Este conteúdo é de propriedade da Pillar e foi produzido para ajudar a todos que têm interesse em questões relacionadas à gestão de condomínio. Por isso, fique à vontade para compartilhar, mas não se esqueça de citar a fonte, caso queria reproduzir o conteúdo em outras mídias.