No dia 30 de novembro, foi celebrado o Dia do Síndico. Momento para lembrar que ser síndico é, antes de tudo, assumir um papel que vai muito além de “administrar um prédio”. É cuidar de uma comunidade, o que traz desafios que exigem jogo de cintura, paciência e um olhar sempre de empatia.
O síndico é o representante legal do condomínio, ou seja, ele é o responsável por responder pelo condomínio perante órgãos públicos, bancos e até na Justiça.
Além disso, lida com rotinas que muitas vezes passam despercebidas pelos moradores:
- acompanha a manutenção e conservação das áreas comuns;
- fiscaliza a segurança;
- garante que normas internas e leis sejam cumpridas;
- presta contas com transparência;
- convoca e conduzir assembleias;
- administra contratos e profissionais;
- cuida das obrigações fiscais e tributárias.
O peso invisível da responsabilidade
Nem sempre os moradores percebem, mas cada decisão do síndico impacta o coletivo. Uma manutenção adiada pode virar um problema grave. Uma advertência mal conduzida pode criar conflitos duradouros. Uma obrigação fiscal esquecida pode gerar multas ao condomínio.
E, mesmo com toda essa responsabilidade, a função normalmente é exercida por alguém que tem sua própria vida profissional, familiar e pessoal. Isso exige equilíbrio e, muitas vezes, resiliência.
A importância da empatia dos dois lados
Diante de tantas demandas, é natural que o síndico se sinta pressionado. Por isso, empatia é essencial:
- empatia do síndico ao lidar com necessidades e conflitos;
- e empatia dos moradores ao compreenderem que o síndico não é “dono do condomínio”, mas sim um representante escolhido para servir à coletividade.
Quando há diálogo, respeito e compreensão de todos, todo o condomínio funciona melhor.
A boa notícia: ninguém precisa fazer isso sozinho
O síndico pode, e deve, contar com apoio de moradores e de uma administradora capacitada para que as atividades e responsabilidades fiquem mais leves.
